Na Fazenda dos Cordeiros produzimos um café da espécie Conilon (Coffea canéfora), uma das mais cultivadas no Mundo. Produz grãos de cor esverdeada e é mais cultivado em sistemas de agro florestas familiares. No Brasil, o Espírito Santo é o principal produtor do café Conilon (http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/circulartecnica-cafeconilon.pdf).

Na verdade, o Café propriamente dito da Fazenda dos Cordeiros será assunto de uma nova publicação, hoje queremos lembrar que os nossos já tradicionais Café temáticos vão recomeçar em janeiro de 2020.

A abertura da temporada será o “Café com Prosa”, em janeiro para o lançamento do livro UMA HISTORIA DE CONSERVAÇAO: A MATA ATLANTICA E O MICO-LEAO-DOURADO de autoria da Cristina Serra (https://www.travessa.com.br/Cristina_Serra/autor/794d375f-be0a-4ff8-b0bd-d86aedfd3b85) e Haroldo Palo Junior (http://observatoriodaimprensa.com.br/memoria/o-legado-de-haroldo-palo-jr/) O livro conta uma história de conservação tendo por base o mico-leão-dourado. Desde a chegada dos europeus, animais brasileiros, dentre os quais o pequenino mico, foram exportados em grande quantidade e seus hábitats sofreram profundas alterações que levaram muitas espécies à extinção. Reduzida a apenas 7% de sua área original, a Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro é em grande parte composta por fragmentos que inviabilizam a sobrevivência do mico-leão-dourado, cuja importância reside no fato de ser um crucial dispersor de sementes de espécies arbóreas. Estas constituem as matas ciliares que protegem os mananciais que atendem a todas as populações animais e humanas. A partir da década de 1980, os esforços para salvar os últimos 200 micos da extinção geraram resultados que impactaram de forma positiva as comunidades de Silva Jardim.

A Fazenda dos Cordeiros tem duas RPPNs Estaduais (Reserva Particular de Patrimônio Natural), RPPN Rabicho da Serra e RPPN Cachoeirinha, somando 85ha de áreas particulares preservadas. Vem atuando em conjunto com a Associação do Mico Leão Dourado para proteger e conectar fragmentos de floresta e restaurar as matas nativas. Trabalha para desenvolver atividades econômicas sustentáveis, entre outras o Turismo EcoRural com observação dos Micos, que se tornou um símbolo de solidariedade e respeito à natureza mundialmente reconhecido.

Em fevereiro, aproveitando a floração das Laelias, retomaremos o “Café com Orquídeas” aqui na Fazenda dos Cordeiros.

Todos sabem e reconhecem a fama das orquídeas serem as flores mais bonitas do mundo. Também, pudera, temos orquídeas florindo todas as épocas do ano e a cada floração uma grata surpresa. Suas cores, formas e aromas são inconfundíveis.

Na Fazenda dos Cordeiros produzimos orquídeas há mais de 10 anos e tudo começou com a coleção do Sr. Elias, um velho amigo e papo bom pra todas as horas. Depois já numa segunda fase da produção conhecemos o casal Marta e Enrique, técnicos, conhecedores e produtores de orquídeas com laboratório para produção de meristemas e finalmente mais recentemente, com apoio da FAPERJ conseguimos importar um lote de Denphal da Tailândia, para completarmos nossa coleção. (https://www.facebook.com/pages/category/Nonprofit-Organization/The-Orchid-Society-of-Thailand-1404255483221460/)

A ideia do Café com Orquídea, assim como no Café com Prosa, é conversar, trocar experiências, dar dicas, falar e ouvir, compartilhar conhecimentos, fazer amigos e vivenciar um dia diferente, alegre e descontraído com muitas flores e pessoas bonitas.

Para os apaixonados de plantão, veja algumas dicas úteis e simples, que funcionam muito bem:

• Prefira os vasos de plástico...mas fique de olho nas regas para não encharcar demais.
• Para trocar de vaso, repare os novos brotos – esta é a frente da orquídea e acrescente substrato novo, que precisa estar molhado com água sem cloro
• Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura ou faca com cloro, para evitar a transmissão de doenças.
• Quando cortar uma folha, passe canela em pó no local do corte, é um cicatrizante natural.
• Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova de dente limpa no cloro para esfregar as folhas.
• Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, é sinal de pouca luz. Mude a orquídea de local. Quanto mais luz, mais flor.
• Participe da nossa programação dos Cafés temáticos, ganhe livros, orquídeas e venha aprender e compartilhar seus conhecimentos com a gente.

Calendário 1º trimestre 2020.

Dia 19 de janeiro 2020 – domingo 16h

Café com Prosa - UMA HISTÓRIA DE CONSERVAÇAO: A MATA ATLANTICA E O MICO-LEAO-DOURADO

Participação especial da autora do livro, Cristina Ferreira Serra, jornalista e escritora, trabalhou na Rede Globo e no canal de YouTube MyNews. (https://memoriaglobo.globo.com/perfil/cristina-serra/)

Dia 9 de fevereiro 2020 – domingo

Café com Orquídeas – Classificação botânica, espécies da Mata Atlântica e tratos culturais

Participação especial do biólogo – André Micaldas, mestrado em Psicossociologia de Comunidade e Ecologia Social, especialista em Ciências Ambientais e Ecoturismo, professor do Instituto de Biologia da Universidade Veiga de Almeida, professor do curso de pós-graduação lato sensu em Ensino de Biociências e Saúde da Fiocruz, consultor da Ecological Consultancy Ltda e do SEBRAE/RJ em sustentabilidade, ecoturismo, turismo rural. (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4256689D2)

Dia 22 de março 2020 – domingo

Café com Orquídeas – Reprodução, manejo de pragas e doenças e plantio na natureza.

Participação especial do técnico e produtor – Enrique Ruben Fernandez, orquidófilo, fotógrafo, apicultor na empresa Sítio Progresso de São José do Vale do Rio Preto (https://www.facebook.com/enriqueruben.fernandez.9)