A jornalista Cristina Serra esteve na Fazenda dos Cordeiros abrindo a temporada de 2020 do nosso Café com Prosa com o lançamento do livro “Uma História de Conservação: A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”
Cristina Serra tem larga carreira no jornalismo, produziu reportagens durante 26 anos na Rede Globo participando de diversos programas de destaque, como o Bom dia Brasil, Fantástico, Globo Repórter, na Globo News e no quadro “As meninas do Jô”.
Também foi por três anos correspondente internacional da emissora em Nova York-EUA, indo morar no país um ano após o atentando nas Torres Gêmeas.
Ela contou um pouco sobre esta experiência profissional, trouxe fatos interessantes da sua carreira, explicou a sua dedicação atual à literatura, onde escreveu o livro-documento sobre a tragédia em Mariana e também comentou assuntos relacionados à política do país.
“Uma História de Conservação: A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”, São 160 páginas contando a história do Mico Leão Dourado desde o início da colonização e como se deu o esforço pela sua conservação, recheado com imagens inéditas do mico, que por muito pouco não foi extinto.
A combinação de esforços de ambientalistas e a colaboração de fazendeiros, lavradores e residentes de Silva Jardim no Estado do Rio de Janeiro resultaram em um “case” de conservação que obteve sucesso internacional e apresentou notáveis reflexos sociais.
O livro que Andrea Jakobsson Estúdio (http://jakobssonestudio.com.br/a-editora/) editou com muito carinho e dedicação, relata como o mico-leão-dourado inspirou uma história de solidariedade e trabalho conjunto que envolveu toda a sociedade local.
O livro, também com versão em inglês, traz ensaio fotográfico inédito de Haroldo Palo Jr, in memoriam, (https://pt.wikipedia.org/wiki/Haroldo_Palo_Jr.), um dos maiores fotógrafos de natureza do Brasil, o naturalista cedeu mais de 200 imagens
Seus registros reforçam a importância do Mico Leão Dourado para o desenvolvimento da região, já que se trata de um excelente disseminador de sementes e que, com o esforço pela conservação ambiental da região do Poço das Antas, ajuda reflorestar áreas degradadas, gerar água, empregos e oferecer qualidade de vida ao entorno.
Chamado pelos índios de sauí-piranga, citados pela primeira vez na famosa expedição do português Fernão de Magalhães (1519) e frequentadores da corte europeia graças ao tráfico de animais silvestres, os micos permitiram à jornalista Cristina Serra navegar pela história da colonização em busca de documentos no Brasil e na Europa. Neles, confirma que viviam em bandos e livres pela então abundante Mata Atlântica que cobria o litoral brasileiro - e sofreram com a ação predatória constante desde os primórdios da colonização até os anos 1970, quando chegaram à beira da extinção com a caça e a urbanização de seu hábitat. Foi então que se deu a conjugação de fatores que fez deste um case mundial de conservação ambiental. Micos de cativeiro, oriundos de zoos de todo o mundo, foram enviados ao Brasil para serem reintroduzidos na natureza para ajudar a salvar a espécie.
Ainda nos anos 1960, o então caçador Adelmar Faria Coimbra-Filho (https://pt.wikipedia.org/wiki/Adelmar_Faria_Coimbra-Filho) se apaixonou pelo animal e depôs as armas, transformando-se num dos maiores defensores da espécie ao lado do amigo Alceu Magnanini - que chegou a dirigir o Parque Nacional da Tijuca. O encontro da dupla com o então diretor do Zoológico Nacional de Washington, que organizou um simpósio internacional sobre a preservação da espécie, abriu espaço para a parceria que resultaria na salvação do mico-leão-dourado.
Autora: Cristina Serra
Ensaio Fotográfico: Haroldo Palo Jr.
Coordenação Editorial: Andrea Jakobsson Estúdio
Tradução para o Inglês: Steve Yolen
O apoio é da Associação Mico-Leão-Dourado e o patrocínio da EDF - Norte Fluminense, do Ministério da Cidadania, Secretaria Especial de Cultura e Governo Federal através da Lei de incentivo à Cultura.
Agora é comprar o livro, acompanhar os trabalhos de preservação da AMLD-Associação do Mico Leão Dourado (https://www.facebook.com/associacaomicoleaodourado/) e acompanhar a programação da Fazenda dos Cordeiros.
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