A Fazenda dos Cordeiros tem muitas parcerias importantes em andamento, entre elas com a  AMLD - Associação Mico-Leão-Dourado, FUNBIO e o Horto A² onde produzimos mudas nativas de Mata AtlÂntica e epífitas visando o enriquecimento de projetos de restauração florestal em Silva Jardim

A  AMLD - Associação Mico-Leão-Dourado, com sede na Rodovia BR 101, Km 219, distrito de Aldeia Velha, município de Silva Jardim, Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ sob o n° 39.509.559/0001-87, denominada “AMLD” e a Fazenda dos Cordeiros nesse ato representado pelo Ayrton Lopes Violento , proprietário do Horto A², residente a Estrada São João de Carvalho, Imbaú, município de Silva Jardim, estado do Rio de Janeiro, firmaram esse compromisso de produção no final do ano de 2022.

A parceria tem por objetivo regular o fornecimento de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para o enriquecimento de iniciativas de restauração florestal executadas pela AMLD, como atividade do projeto “A reintrodução de epífitas como estratégia de restauração ecológica da Mata Atlântica”.

A Fazenda dos Cordeiros através do Horto A² vai produzidar propágulos de espécies nativas da Mata Atlântica, com ocorrência na APA da Bacia do Rio São João, região endemica do  Mico-Leão-Dourado. Salientando que a produção das mudas que, por serem epífitas, tem condições diferentes da produção de mudas tradicionalmente fornecidas pelo HortoA².

A Fazenda dos Cordeiros coleta muda apenas em suas áreas, não coletando tudo e deixando mais de 50% dos indivíduos encontrados, privilegiando a remoção de brotações e partes das plantas que não prejudiquem o indivíduo principal . Para acompanhamento e controle, fazemos o registro fotográfico de todas as atividades de campo, acompanhadas por biologo qualificado que anota a data da coleta, nome da espécie, quantitativo retirado, local e localização do ponto de GPS.

Apresentamos abaixo as espécies vegetais produzidas no Horto A² para o presente projeto:

Grupo 1: Araceae

Monstera adansonii

Philodendron ornatum

Philodendron pedatum

Grupo 2: Bromeliaceae

Aechmea nudicaulis

Grupo 3: Bromeliaceae

Tillandsia stricta

Tillandsia gardneri

Grupo 4: Cactaceae

Rhipsalis teres

Rhipsalis oblonga

Rhipsalis elliptica

Rhipsalis trigona

Grupo 5: Orchidaceae

Cattleya forbesii

Cattleya harrisoniana

As mudas deverão ser entregues até o mês de agosto de 2023. Este prazo poderá ser ampliado a pedido da AMLD em decorrência de eventuais fatores externos que atrasem as atividades de reintrodução das espécies em campo.

O detalhamento do valor e dos tipos de mudas serão especificados no decorrer da parceria, podendo o total de mudas  variar de acordo com  produção dos demais viveiros envolvidos neste projeto com o FUNBIO. O valor pago por muda unitária é fixo, mas o valor total desta parceria poderá variar de acordo com o total de mudas entregues nas condições e prazos estabelecidos. O total de mudas produzidas pode variar dependendo do desempenho das atividades de campo e capacidade dos viveiros, devido à natureza complexa deste projeto.

A Fazenda dos Cordeiros na figura do Horto A² acordou em não abdicar da produção de determinada espécie ou grupo. Entendemos que o excesso ou a ausência de determinados grupos pode impactar diretamente o resultado do projeto de restauração florestal.  A Fazenda dos Cordeiros observa os mínimos de cada espécie conforme combinado com as partes deste projeto e, em caso de problemas para atingir qualquer das metas estipuladas informaremos imediatamente a AMLD para que possa tomar as devidas providências e aditivar a presente parceria.

Para os grupos que contém mais de uma espécie, são estipulados os percentuais mínimos que cada espécie deve ter no conjunto na hora da entrega. Por exemplo, para Araceaes, cada uma das 3 espécies deverá compor pelo menos 20% do total entregue. Os 40% restantes podem ser distribuídos entre elas de acordo com a produção e dificuldades do Horto A².

Grupo 1: Mínimo de 2.315 mudas e máximo de 3.306 mudas para as espécies da família Araceae: Monstera adansonii, Philodendron ornatum ou Philodendron pedatum, sendo obrigatória a entrega mínima, para cada uma das 3 espécies, do equivalente a 20% do total mínimo, ou seja, 463 indivíduos;

Grupo 2: Mínimo de 992 mudas e máximo de 1.503 mudas para a seguinte espécie da família Bromeliaceae: Aechmea nudicaulis;

Grupo 3: Total de 2.975 mudas para as seguintes espécies da família Bromeliaceae: Tillandsia stricta e Tillandsia gardneri, sendo obrigatória a entrega mínima, para cada uma das 2 espécies, do equivalente a 40% do total mínimo, ou seja, 1.190 indivíduos;

Grupo 4: Total de 3.306 mudas para as espécies da família Cactaceae: Rhipsalis teres, Rhipsalis oblonga, Rhipsalis elliptica e Rhipsalis trigona, sendo obrigatória a entrega mínima, para cada uma das 4 espécies, do equivalente a 20% do total mínimo, ou seja, 662 indivíduos;

Grupo 5: Mínimo de 661 mudas e máximo de 1.322 mudas para as espécies da família Orchidaceae: Cattleya forbesii e Cattleya harrisoniana, em qualquer proporção.

Os recipientes deverão possuir um tamanho mínimo, que dê condições de desenvolvimento às mudas e garantam sua sobrevivência até a retirada para o campo, livres de pragas e doenças. As mudas deverão possuir tamanho e raízes que permitam sua fixação nas árvores. Essa avalição será realizada pela equipe técnica da AMLD e serão observadas durante as visitas.

Está previsto que as mudas serão transportadas e descarregadas do veículo pela turma do Horto A² e acondicionadas no viveiro de espera da Associação Mico-Leão-Dourado.

A Fazenda dos Cordeiros acredita nas parcerias para o desenvolvimento sustentável das atividades rurais em Silva Jardim. Os projetos em andamentos com o FUNBIO, FAPERJ, AMLD, IIS, IRV e Selva Green, dentre outros tem trazido esperança de dias melhores pra todos que vivem e dependem de recursos no meio rural. Parcerias com o meio academico como a Breda's University, Miami University,  UERJ, UENF e UNIRIO, dentre outras tem permitido um direcionamento com planejamento mais seguro pra dias melhores no futuro. Precisamos de conhecimentos e recursos financeiros para garantirmos um futuro melhor pro meio em que vivemos, com mais igualdade e justiça social.